Blanche's rebellion weblog. Beware...

11.4.06

O Alce, o Koala e o Vento

*CHOP-CHOP-CHOP-CHOP-CHOP-CHOP-CHOP-CHOP-CHOP*

- Mas qual é o esquema da fábrica abandonada mesmo?
- Diego, se você perguntar isso de novo eu juro que te jogo pra fora daqui.
- Mas é que o barulho está muito alto!!!!
- Diego, presta atenção! Tá vendo este ponto aqui na planta baixa? Pois é. É por aqui que a gente vai entrar. Daí a gente segue pela direita, passa essas máquinas aqui, e a gente deve estar perto do laboratório...
- Poxa, você decorou tudo mesmo, hein?
- Eu não quero morrer atravessada por uma parede, obrigada.
- Chega de palhaçada. Como a gente vai entrar?
- Como assim? Eu vou carregar vocês.
- Sim, mas você vai carregar os dois juntos ou um por um?
- Um por um. Eu vou primeiro, vejo se é seguro, volto, pego um, levo, pego outro, o primeiro fica dando cobertura lá dentro, e eu levo o segundo. É só vocês decidirem quem vai primeiro.
- Eu!
- Eu!
- Eu tenho uma mira melhor que a sua.
- Eu viro um koala maníaco.
- Exatamente.
- Eeeeeei...
- Batam par ou ímpar.
- Par!
- Par!
- Eu quero par!
- Eu falei primeiro!

Ângela tira uma moedinha do bolso e joga para cima.

- Diego, você vai primeiro.

O helicóptero começa a fazer uma suave descida. Os três olham para baixo, e vêem os contornos da fábrica na escuridão. Eles afivelam os pára-quedas e se dirigem para a borda do helicóptero.

- É agora.
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-Hunf grunf gruuuuuunnf!!!
- Que foi?
- Não consigo tirar o pára-quedas!

Ângela abraça Diego e o teletransporta meio metro para o lado. As faixas que prendiam o pára-quedas a Diego ficam brevemente suspensas no ar e depois caem no chão.

- Credo! Onde você aprendeu a fazer isso? – Diz Diego, ainda tonto e enjoado.
- Eu andei treinando para só levar o que eu quero.
- Você andou treinando bastante.
- Claro. O perigo de deixar a roupa de um de vocês dois para trás me motivou. – Ângela deu uma risadinha e foi andando, à frente dos dois.
- É sério isso? Ela fez mesmo uma piada? – cochicha Diego para Alcebíades.
- Eu acho um absurdo. Eu estou em perfeita forma!
- Bom, ainda bem que ela treinou, né? Vai que ela deixa as suas armas para trás.

Alcebíades pára e pensa.

- Será que não tem outra forma de entrar na fábrica?
- Ahn... tirando os alarmes e sensores e vigias? Acho que não. Pelo menos não sem sermos percebidos.
- Droga.

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- Ok. Agora eu vou pular lá pra dentro e...
- Pular?
- É, Diego, é como pular. Você prefere que eu diga “vou atravessar a parede e...”
- Não, pular é melhor...
- Dá pra vocês pararem de discutir?
- Bom, então eu vou pular, ver se está tudo vazio, voltar, carregar o Diego, pular, voltar e carregar o Alcebíades. Enquanto isso vocês dois têm que estar sempre alertas, ok?
- Ok.
- Clec-clec. - Alcebíades destrava as armas em resposta.
- Ok. Lá vou eu. Não se mexam porque eu vou voltar exatamente para este ponto, tá?

E Ângela some com um rastro de fumaça. Dez segundos se passam e ela volta.

- Tudo certo. Vamos?

Ângela abraça Diego e ambos somem. Alcebíades ouve um barulho nas proximidades e se agacha, esperando para atirar. Ângela volta e Alcebíades vê um vulto se mexendo e atira. Um tiro se crava na parede logo atrás de Ângela. O vulto cai morto no mato.

- Ahn... O que foi isso?
- Provavelmente um segurança fazendo a ronda. Vamos ter que ser mais rápidos do que o planejado.

Ângela abraça Alcebíades e some, com um rastro de fumaça.

8.4.06

Só notícias mesmo...

Pois é, meu povo... Long time, no... write?
As coisas por aqui estão bem, como sempre eu trabalhando muito, mas hopefully esses 3 feriadões seguidos devem fazer alguma diferença na minha vida, né?
Bom... vamos voltar a escrever? Caike?? Que tal?
Depois eu conto algumas histórias engraçadas para vocês também...
Ah! Tem evento do Alexandre nos dias 22 e 23 de abril, hein?
Beijo pra todo mundo!