Blanche's rebellion weblog. Beware...

12.12.05

O Alce, o Koala e o Vento

Com o som de um clique, Diego percebeu que Ângela havia aberto a porta. Ela entrou e ele a seguiu. Ângela olhou em volta, e voltou a olhar para Romi, se sentindo muito constrangida.

- Romi, então este é o quarto do Dr. Moura?

Romi não disse nada, apenas deu dois passos para o lado e desabou em cima de uma pilha de roupas.
O quarto não era bagunçado. Não, estava longe disso. Ele na verdade redefinia, abria uma outra gama de conceitos para a natureza da bagunça. Ângela estava desesperada.

- Nós nunca vamos achar nada aqui!
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Duas horas depois, o quarto continuava razoavelmente bagunçado, mas a bagunça se restringia a determinados amontoados de coisas com características em comum. Havia a pilha dos recortes de jornal, a pilha dos brique-braques eletrônicos, a pilha dos controles remotos*, a pilha de papéis escritos à mão, a pilha de papéis impressos, a pilha de papéis em branco e um amontoado de roupas que tomava todo o centro do quarto.

- Romi, por favor, podemos começar? – Ângela estava exausta e bufante.

Romi levantou-se e andou até Ângela. Diego ainda estava estupefato, sem conseguir assimilar o fato de que Ângela tinha realmente ousado invadir o quarto do Dr. Moura e transformado aquela maçaroca de coisas sem sentido em várias maçaroquinhas, cada uma com o seu sentido próprio. O fato de que ela o fez usando o teletransporte para ser mais rápida também não tinha ajudado o seu cérebro a absorver todas as informações.

- Comece por aqui.


Romi começou a estudar a pilha de camisas. Puxou uma. Diego quase deu um pulo para trás quando uma de suas patas subiu, deixando sua órbita inferior com apenas três apoios, e se movimentou até sua órbita mediana, para então dividir sua ponta em duas partes, que com a pata original formavam um T. Romi começou a scannear a camisa com sua pata-transformer, e aparentemente não chegou a conclusão alguma.

- Ok. Próxima. – Disse Ângela.

Romi fez o mesmo com cada uma das blusas. Repetiu o processo com as calças, meias, casacos, paletós e até cuecas. Nada.

- Não é possível....
- O que não é possível?

Diego e Ângela viraram.

- O que não é possível, Ângela? – Dr. Moura estava parado na porta do quarto.
- É... É que...

PI-PI-PI-PI-PI-PI-PI-PI-PI-PI-PI-PI-PI

- O que é isso?
- É o alarme da Romi! Ela achou alguma coisa.

Romi estava virada para o Dr. Moura. Ela deu mais alguns passinhos desengonçados pela falta da quarta pata, e foi até ele. O apito surgia sempre na altura do rosto do Dr. Moura.

- Ah isto? – Disse Dr. Moura, tirando os óculos. Ele os levou até sua escrivaninha, abriu uma gaveta, tirou uma pequena caixa preta de veludo e colocou os óculos dentro. Da mesma gaveta ele tirou um par de óculos diferente e colocou no rosto. – Pronto. Podemos conversar.

4.12.05

Avalanche de acontecimentos

Pois é... muuuuuito tempo sem escrever, né?
Neste interim Kirjava vem trabalhando num lugar completamente insano, onde a chefe cada hora decide que vai fazer uma coisa diferente e tem um histórico de humilhar pessoas em público, a firma que aluga o escritório pra gente é um modelo de incompetência e a outra estagiária já foi achar coisa melhor pra fazer da vida...

O semestre da faculdade já acabou. Kirjava ficou com 8.75 de média na UMA matéria que estava fazendo (não tinha matérias com horários compatíveis para a kirjava...). Ela ficou tão feliz pq todo mundo se ferrou na primeira prova, inclusive ela, que tirou 7.5 - numa prova com consulta! Kirjava odeia provas com consulta. Os professores sempre são muito mais exigentes - . Mas aíí... ela tirou 10 na pr2... e ficou com 8.75 de média!!!! Vivaaaaa!!!!
*Obrigada ao Pantalaimon e ao Caike, que viram os filmes comigo e me ajudaram discutindo a análise...*

E agora... a Kirjava está começando a pensar em se voltar para alguns projetos que vão ser projetos do coração dela... Mi.
E aí ela vai voltar a escrever aqui decentemente... espero. ^.^