Blanche's rebellion weblog. Beware...

14.5.12

Cai o pano

Ah, a presunção de acreditar que se enxerga mais que os outros.
Ah, e como o universo trata de ensinar que a mais importante das coisas estava debaixo do teu nariz
E tu não viste.
E por que veria?
Te ocupavas tanto com a vida dos outros
Tanto com tudo o que acontecia ao longe
Mas no momento de olhar para ti
De olhar à tua volta
Falhas miseravelmente
O tapa na cara é o escárnio da tua própria ignorância
O brilho da lágrima é tua derradeira ponta de orgulho
Que se esvai com a última gota da esperança
Não temas, no entanto
Tua vida só começa
Agora verdadeira
Agora crua e vil como deveria ter sido sempre
Não há descanso para tua fronte fatigada
Não há consolo para tua mente abarrotada
Não há remédio para tua dor latejante
Ela fica dormente com o tempo
Um tempo que é só teu
Um tempo que perdeste
Acreditando em contos de fada.

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